Au revoir!

Depois de meses planejando a mudança, chegou a hora de fechar as malas e embarcar na primeira classe da blogosfera brasileira. O destino é o conhecimento ainda mais apurado dos motivos que entristecem e deprimem a elite brasileira.

A partir de agora o Elite Triste está em um novo endereço, com a mesma dignidade, ao lado de gigantes como Alexandre Soares Silva, Ruy Goiaba e outros vips da blogosfera brasileira.

Agora vou-me, pois despedidas muito prolongadas é coisa de pobre dando tchau pra família.

Tchauzinho.

Quase lá

Meus queridos, preparem as champagnes. Em breve, muito breve, estarei em uma nova morada.

Nova casa em breve

Se você é fã do trabalho de Sebastién Salé e estranha o longo período sem novas fotos, tenho uma boa notícia. Salé não só tem um monte de carinhas tristes na fila para serem publicadas, como está, nesse exato momento, cuidando da mudança para uma nova casa.

Uma casa maior, mais luxuosa e cheia de amigos, praticamente um palacete.

No momento certo, quando vocês já tiverem implorado bastante, passarei o novo endereço.

Enquanto isso, chorem, mas chorem na sombra, assim eu posso tirar fotos maravilhosas.

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Atormentado pela fome, lembra-se da saga do nordestino imigrante e resolve tomar uma atitude.

Vai pedir um x-burguer e uma tubaína.

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Gostaria que toda criança pobre do planeta tivesse um Mac. Deixaria qualquer barraco mais "style".

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Quando os pequenos luxos do cotidiano não cabem no orçamento de classe média, resta apenas o apoio dos amigos, mas esses também têm seu preço.

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Grandes questões demandam um longo tempo de reflexão. Agora é a falsificação das bolsas Gucci.

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Mais um endinheirado bonachão morrendo de tédio. Ele paga alguém para se preocupar com a violência na periferia.

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Durante as festas treina olhares perdidos no horizonte para, quando estiver no carro, ignorar pedintes com excelência e eficácia.

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Prêmios não significam nada enquanto houver gente passando fome. Ou talvez ele queira mais um.

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Enquanto uns bebem para esquecer a queda do comunismo, outros bebem para esquecer a queda de cabelo.

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Sempre apoiou a causa ambiental, não acha que é moda.

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Está cogitando trocar o vício do cigarro por outro mais saudável, Paris.

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Estava ouvindo um discurso sobre os problemas sociais e dormiu em pé.

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Tem asco quando vê pobre se divertindo: diversão não é um direito, mas sim um privilégio.

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Momento melancólico de reflexão profunda: Louis Vuitton ou Gucci?

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Despreza aqueles que conseguem rir sem uma taça de Veuve Clicquot nas mãos.

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Ela prefere olhar para o belo lustre ao invés de travar contato visual com a sua mediocridade.

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Nos momentos de fossa chama Jesus para ouvir jazz e tomar uísque. É um grande companheiro.

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No começo achou bom não precisar trabalhar, mas agora está farto das noitadas e pensa em abrir um ONG.

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Cliente de cú é rola.

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Pior do que se misturar com o povo, é ter um dia como o povo.

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Ele vê no próximo sua própria indiferença e se lamenta.

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Seu time do coração perdeu mais uma, então só resta torcer para o hipismo.

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Estressada por causa da fila do restaurante, ela pensa como seria enfrentar a fila de doação de órgãos.

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Problemas existenciais no tempo da brilhantina.

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Ao se jogar do alto, ele terá a sensação de um dólar perdendo valor.

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Quando eu olho a caixa de Texas Burger, a caixa de Texas Burger olha pra mim. (*)

(*) Inspirado em Nietzsche.

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Quando a empregada resolve alimentar seus filhos e ignora os nossos.

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Em meio ao vazio da engenharia, procura a tônica da vida.

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Quisera eu ter uma vida em preto e branco.

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Cansei.

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Que ultraje, não é de caviar!

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Bruxelas, tão perto, tão distante.

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Ele não consegue comprar a The New Yorker por aqui.

foto 2

Perder um episódio de Lost é como perder o vagão da vida.

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Dúvida existencial: "o copo está metade cheio ou metade vazio?".